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O Buraco é mais embaixo



Às vezes, fico por aí, rodopiando pelas redes sociais e pulando de um perfil para outro observando que as postagens têm um intervalo que não muda muito de um para outro. A cada nova publicação, o que se vê é um pretenso momento marcante, uma ideia “especial” que se quer mostrar e impressionar, em busca de aprovação. 


Mas a racionalidade nos diz que, por mais que se faça postagens durante o dia, elas irão retratar somente alguns dos poucos minutinhos de uma realidade crua de 24 horas ou de 1440 minutos da vida real, de trabalho, escola, família, feira, mercado, trânsito... medo, frio, aborrecimento, insegurança... boletos, calor, chefe, patrão... segunda-feira, terça...



Penso em como seria se eu postasse alguns minutinhos da vida cotidiana, com seus lances, seus momentos de raiva, aborrecimento, tristeza, contrariedade, insegurança, tédio, impaciência… sentimentos e sensações tão comuns a um dia de uma vida bem vivida.


Num retrospecto, acho graça de pensar em uma Selfie da pia lá de casa cheia de louças e eu ali super feliz às 07:00 horas da manhã lavando tudo, sorrindo; outra boa seria eu no sábado, voltando da caminhada, todo suado, varrendo o quintal, retirando o lixo e depositando os sacos na lixeira na beira da rua.



Essa, que lembrei agora, ficaria muito boa: Eu, ali, todo feliz, sorrindo até aparecer o dente siso, limpando a piscina que ninguém usa há meses e que sempre sou eu o alegre responsável pela manutenção, mesmo não gostando de piscina e de sol. Será que geraria engajamento?



Aqui com os meu botões, penso que o mais importante é saber que aquilo que se vê nas redes sociais são só fleches instamagraveis e que a vida, aquela que a gente vive cotidianamente, ali, sentida na pele é muito maior, feita de uma variedade incrível de momentos e humores, e que em alguns instantes fugidios até nos faz sorrir, achando graça dos apertos e das nossas meninices. 


É bom a gente estar ligado que no dia a dia, na rotina da sobrevivência e nas relações, o buraco é mais embaixo. 


Conselheiro Paulino é aqui e Dubai está muito longe!



Rogério Alves 


 
 
 

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